Igualdade de género é responsabilidade de todos

Margarida Couto, Presidente do GRACE e Ana Dias Fonseca, CFO do Associado RTP, estiveram à conversa com Pedro Santos Guerreiro sobre “Leading Women”, no Planetiers World Gathering.

Sustentabilidade e Igualdade andam de mãos dadas e um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, das Nações Unidas, é especificamente dedicado à igualdade de género (ODS5). Mas como é ser UMA líder?

Ana Dias Fonseca realçou que uma das vantagens é diminuir o gap do dividendo da diversidade. É sabido que a taxa de educação, a nível global, entre homens e mulheres é diferente, pelo que uma redução do gap da diversidade terá vantagens a nível social e até financeiro. Está provado que as empresas com boards “diversos” têm maior retorno financeiro – porquê? As mulheres têm diferentes abordagens aos problemas, sendo a empatia uma das características, por exemplo. A complementaridade acrescenta valor às empresas.

Margarida Couto recordou que os verdadeiros responsáveis pelo gender gap são os fatores culturais e o preconceito inconsciente e que estes não se mudam de um dia para o outro, é algo que leva tempo. A lei pode ajudar nesta mudança, nomeadamente no que diz respeito à família – as mulheres devem deixar de ser vistas como as principais cuidadoras do seio familiar.

No campo das diferenças, as oradoras abordaram a questão da diferença salarial, que não corresponde ao nível de educação. Uma vez mais, homens e mulheres têm características diferentes que se complementam na gestão das organizações e a mudança passa pelo “preconceito inconsciente” – os homens são mais confiantes, as mulheres questionam-se mais, por exemplo.

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