O 1º Congresso GRACE | More than Green, que se realizou no passado dia 7 de novembro, foi um dia dedicado ao tema “A Sustentabilidade enquanto fator de Competitividade”, e onde tivemos a oportunidade de explorar um tema crucial que molda o presente e o futuro das nossas empresas, das nossas pessoas e, claro, do nosso planeta.
Para dar as boas-vindas aquele que foi o maior evento de Sustentabilidade do ano, esteve Margarida Couto, Presidente do GRACE – Empresas Responsáveis, em representação da Vieira de Almeida & Associados.
Seguiram-se as boas-vindas de Luís Castro e Almeida, CEO do BBVA e anfitrião do Congresso enquanto mecenas de um dos Teatros mais emblemáticos de Lisboa,
E, deu-se assim, ao início de um testemunho verdadeiramente inspirador e elucidativo de Henri Bruxelles, Chief Sustainability & Strategic Development Officer da Danone, sobre a jornada de sustentabilidade da Danone, uma empresa global com certificação B-Corp, e os principais riscos e oportunidades que as empresas enfrentam na área da sustentabilidade para se prepararem para o futuro.
O primeiro painel da manhã, contou com quatro CEOs – Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade, Miguel Stilwell d’Andrade, CEO da EDP e da EDP Renováveis, Cláudia Azevedo, CEO da Sonae e Carlos Mota Santos, CEO da Mota-Engil – de empresas multinacionais de origem portuguesa que desvendaram como as respetivas estratégias de sustentabilidade têm contribuído para as suas agendas de competitividade. A moderar esta conversa, esteve Margarida Couto, Presidente do GRACE, em representação da Vieira de Almeida & Associados.
Após um fantástico coffee-break, servido pelo Café Joyeux, tivemos o prazer de ouvir Nuno Fernandes, autor do livro, Climate Finance, Membro do Conselho de Auditoria do Banco Europeu de Investimentos, Managing Partner da Odgers Berndtson Board Solutions, e Professor Catedrático no IESE Business School, sobre como as alterações climáticas constituem uma inequívoca fonte de risco para a economia, e o setor financeiro desempenha um papel crítico, dado o volume de financiamento que a transição para uma economia sustentável exige. Uma brilhante apresentação, seguida de um momento para responder a algumas questões, moderadas por Leonor Mateus Ferreira, editora de mercados do Jornal de Negócios.
A parte da tarde começou com Inês dos Santos Costa, Associate Partner e responsável pela linha de serviços de Climate & Sustainability em Risk Advisory na Deloitte, cuja intervenção se focou nos desafios e oportunidades do reporte de sustentabilidade e de quão fácil é encontrar dados ESG.
O segundo painel do dia contou com Carolina Cruz, founder e CEO da C-More e Teresa Cardoso de Menezes, Managing Director da Informa D&B, numa conversa moderada por Catarina Zagalo, Head of Communications & Market Relations da DFK Portugal. ESG Data – How easy is it to find? Uma conversa que passou por desmistificar os desafios para as empresas em encontrar e recolher a imensa panóplia de dados que o novo reporte ESG implica, mais ainda num calendário tão exigente. Há soluções, mesmo para as PME’s!
De seguida, assistimos a um “duelo”, no qual dois especialistas em Sustentabilidade – Pedro Norton de Matos (o otimista) do Greenfest e Luís Rochartre (o pessimista) do Insure Hub – defenderam posições opostas e esgrimiram argumentos em prol da tese perfilhada por cada um, num registo bem-disposto, mas acutilante e causador tanto de esperança como de desassossego. A mediação – a cargo de Sara do Ó – CEO da Ó Capital – assegurou que os ânimos não se exaltavam em demasia! A decisão final recaiu sobre a audiência, que não se mostrou convencida pela onda de otimismo, de Pedro Norton de Matos e Sara do Ó, que se afirmou como sendo sempre otimista.
O último painel da tarde, contou com cinco líderes – Teresa Gonçalves, CEO da SATA Holding, Isabel Vaz, CEO da Luz Saúde, Tayeb Mouhcine, South South Europe & Turkey Cluster General Manager do Bel Group, Catarina Gomes, CEO da J.Gomes Lda. e Carlos Medeiros Abreu, Executive Board Member da SECIL. – de cinco empresas de dimensões, setores e geografias diferentes, que debateram em que medida o tamanho da empresa importa, quando se trata de definir e implementar uma estratégia de sustentabilidade, identificar riscos ESG e, sobretudo, capturar as inerentes oportunidades de negócio. De uma grande empresa que atua no setor da saúde em vias de ser cotada, a uma pequena empresa têxtil do interior, o elemento comum é a sustentabilidade ser, cada vez mais, um fator de competitividade. Para moderar esta conversa, esteve Manuel Gouveia Pereira, Of Counsel e Responsável das áreas de Ambiente, Clima e ESG na GPA Advogadosde
Para fechar com chave de ouro, e antes do encerramento do evento por Margarida Couto, Presidente do GRACE – Empresas Responsáveis, o Congresso More than Green terminou a sua 1ª edição com um sorteio junto da plateia, no qual foram distribuídos onze “vouchers de Sustentabilidade”, disponibilizados por Associados e Parceiros do GRACE.
Todos os momentos do Congresso foram acompanhados por uma ilustradora que, com a sua arte, eternizou os highlights das várias intervenções.
Foi um dia histórico para o GRACE e agradecemos a todos aqueles que participaram, que ajudaram a tornar este Congresso uma realidade e também, aqueles que com o seu feedback nos encheram de orgulho e alegria.
Venha o próximo…