Margarida Couto: ser competitivo e próspero é ser sustentável
“As empresas estão cada vez mais cientes de que a sua prosperidade depende da sua sustentabilidade. Pelo menos é essa a convicção de Margarida Couto, que acredita que essa é uma consciência cada vez mais “aguda” por parte do setor e que não há uma sem a outra.
A presidente da direção do GRACE, uma associação empresarial que congrega mais de duas centenas de organizações que reconhecem a incontornabilidade da responsabilidade social e da sustentabilidade, falava esta manhã, em Lisboa, num evento dedicado ao lugar da dimensão social dos ESG, promovido pelo Santander Portugal.
Para Margarida Couto, o pilar social dos ESG, um conjunto de indicadores que ajudam as organizações a caminharem em direção à sustentabilidade, é, se não “o parente pobre” nessas estratégias, pelo menos “é o parente menos convidado para a festa”.
As empresas que não olharem com a devida atenção para os ESG, que não são a própria sustentabilidade, mas sim o ‘mapa’ que permitirá chegar até lá, “não são empresas que terão um lugar confortável no futuro”, avisou a empresária, uma vez que “ser competitivo e ser próspero é ser sustentável”.
As organizações terão de responder a vários desafios para poderem fazer face às crises planetárias – alterações climáticas, poluição e perda de biodiversidade – ou arriscar a irrelevância, a alienação de trabalhadores e de investidores e acionistas.(…)”