“Sustentabilidade e competitividade são o mesmo objetivo, porque um não se consegue sem o outro”

“Sustentabilidade e competitividade são o mesmo objetivo, porque um não se consegue sem o outro”

“A agenda 20/30 apela às empresas para que adotem práticas ambientais, sociais e de governance mais responsáveis. A performance das empresas e a capacidade de os seus líderes imprimirem as necessárias mudanças condicionará o acesso a apoios europeus e a outras fontes de financiamento, bem como a competitividade do país. O GRACE – Empresas Responsáveis assume-se com um aliado das suas associadas nesse percurso, porque como assinala Margarida Couto, presidente desta associação, “em rede, trabalha-se melhor”.

O que destaca no percurso de 23 anos do Grace?

O Grace foi fundado no ano 2000, numa altura em que ainda não havia esta noção do quão importante era constituir redes de empresas ligadas a estes temas. Na altura, falava-se sobretudo da questão ambiental e ainda não se falava de ESG-environmental, social and corporate governance [gestão corporativa sustentável e socialmente responsável]. Em julho do ano 2000, as Nações Unidas criaram pela primeira vez uma grande rede de empresas responsáveis, o UN Global Compact. O Grace foi constituído antes, em fevereiro. Apesar de Portugal não ser um país onde estas tendências cheguem mais cedo, devemos ter orgulho em ter tido uma rede que foi pioneira no seu tempo.
Quem constituiu o GRACE foram seis grandes multinacionais e uma fundação [BP Portugal, HBI, IBM, Inapa, McDonald’s, PEC, Xerox e a FLAD], que sentiram essa necessidade de trabalhar este tema em conjunto em Portugal. Somos, hoje, 270 empresas e a crescer constantemente.”

O texto é um excerto da Grande Entrevista a Margarida Couto, Presidente do GRACE – Empresas Responsáveis, para a revista Actualidad€ Economia Ibérica, editada mensalmente pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola.

 

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