Corporate Philanthropy – We need a revolution and we need it now!

Corporate Philanthropy – We need a revolution and we need it now!

Pela primeira vez, a conferência anual da EVPA decorreu online. Durante 4 dias (de 21 a 24 de setembro), investidores, líderes corporativos, empreendedores, entre outros, debatem, partilham, aprendem e co-trabalham o tema “Building Alliance for Impact” para criar impacto positivo para os que dele necessitam.

O GRACE foi convidado a dinamizar uma sessão no dia dedicado à “Resiliência”, com foco na preparação para o futuro com as empresas, na aproximação dos investidores sociais às entidades públicas e também na aprendizagem com as parcerias de impacto durante a resposta imediata à pandemia.

Sob o mote “Corporate Philanthropy – We need a revolution and we need it now!”, Margarida Couto, Presidente do GRACE, refletiu sobre os ventos de mudança em Portugal, em que, após os graves Incêndios de 2017, parece termos finalmente aprendido a lição. Se há movimento positivo que possa descrever os últimos meses que temos vivido é o das parcerias.

Contudo, o gap entre as necessidades da Economia Social e as respostas dos investidores sociais permanece. É fulcral que estes criem conjuntamente maior impacto e potencial de investimento, e se foquem nas equipas e não nos projetos em si. Também as organizações sociais  sentem que há maior interesse dos investidores na resposta a urgências ou no apoio a causas ou projetos de larga escala, do que na transformação e desenvolvimento.

Com o plano de ação desenvolvido pelo GRACE nos primeiros meses de Covid-19, tanto com entidades públicas, como com a Economia Social, assistimos a um envolvimento extraordinários por parte dos Associados manifestado numa resposta filantrópica no seu melhor. Focada e coordenada.

O grande desafio para o futuro será manter esta capacidade de trabalhar em parceria, focados no impacto e não tanto nos processos. Agilizar a burocracia e a tomada de decisões e flexibilidade na atribuição e gestão de fundos são alguns dos exemplos. A dinamização de parcerias entre investidores sociais e maior apoio ao setor público, também permitirá ter maior investimento disponível e de impacto mais eficaz, nomeadamente a nível local.

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