Portugal apresenta o Pavilhão da Ambição e Ação pelo Clima na COP30
Portugal inaugurou o seu Pavilhão na COP30, em Belém do Pará, sob o lema “Ambição e Ação pelo Clima”. O país reafirma, assim, o seu compromisso com a neutralidade carbónica e com a implementação de políticas públicas centradas na adaptação, mitigação e transição justa.
Na sessão de abertura, a Ministra do Ambiente e da Energia, Maria Graça Carvalho, destacou o papel pioneiro de Portugal na definição de metas climáticas e apresentou a estratégia “Água que Une”, dedicada à conservação dos recursos hídricos, renaturalização dos rios e prevenção de cheias e inundações.
A presidente da Agência para o Clima, Ana Teresa Perez, sublinhou que o Pavilhão foi concebido como um espaço inclusivo de partilha de experiências e conhecimento, resultado de um processo colaborativo que envolveu as Águas de Portugal, o arquiteto Eduardo Souto de Moura, a Casa da Arquitetura e várias entidades do Ministério do Ambiente e da Energia.
Entre os principais desafios climáticos do país, o vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, José Pimenta Machado, destacou a escassez de água no Sul e as cheias no Norte, apelando à eficiência hídrica, à reutilização de águas residuais e ao reforço do conhecimento técnico e científico para uma gestão mais eficaz.
A estratégia “Água que Une”, apresentada pela administradora das Águas de Portugal, Alexandra Serra, integra 294 medidas e aposta em quatro pilares fundamentais — eficiência, resiliência, inovação e colaboração intersectorial — com o objetivo de agir rapidamente e apresentar resultados concretos já na próxima Conferência das Partes.
Encerrando a cerimónia, o Secretário de Estado do Ambiente, João Manuel Esteves, reforçou que esta é “uma estratégia para todos”, sublinhando a importância do esforço coletivo e do alinhamento das políticas públicas com as necessidades do planeta.
