14 novembro, 2025

Três continentes, três realidades, um mesmo propósito

EY Brasil

Três continentes, três realidades, um mesmo propósito: acelerar a ação climática global

Durante a COP 30, acompanhamos um debate inspirador que reuniu vozes de Portugal, Brasil e Angola, nas pessoas de, Norma Franco (Portugal), Estefânia de Almeida Kiteculo (Angola) e Ana Luci Grizzi (Brasil) numa partilha de visões, experiências e estratégias que mostram como da diversidade nasce o verdadeiro impacto. A conversa mostrou que, embora cada país enfrente desafios distintos, todos partilham o mesmo compromisso: transformar as suas realidades em oportunidades para um futuro mais sustentável e inclusivo.

Portugal destacou o papel da Europa na construção de uma resposta coordenada à emergência climática, com o European Green Deal como motor de transformação. Instrumentos como a Taxonomia Europeia e a Diretiva de Reporte de Sustentabilidade (CSRD) estão a impulsionar empresas e investidores rumo a uma economia mais verde e transparente. Portugal, com a meta de neutralidade carbónica até 2045, posiciona-se como um “bom aluno” europeu, mas reconhece que é preciso acelerar o ritmo da transição.

Brasil trouxe uma perspetiva baseada na valorização da natureza como ativo económico e social. Num país onde a maior parte das emissões vem da mudança no uso do solo, a prioridade é combater o desmatamento ilegal e criar incentivos de mercado para conservar as florestas. Iniciativas inovadoras, como o mercado de carbono jurisdicional e a Política Nacional de Bioeconomia, mostram que é possível gerar valor económico e social ao proteger a biodiversidade — promovendo o que chamam de “natureza no balanço”.

Angola apresentou os passos que tem dado para integrar a agenda climática no seu desenvolvimento nacional. Com planos estratégicos até 2050 e políticas alinhadas à Agenda 2030 da ONU, o país procura diversificar a sua economia e reduzir a dependência do petróleo, investindo em energias renováveis e numa economia verde. O desafio é grande, mas a visão é clara: transformar a transição energética em motor de crescimento sustentável.

O diálogo entre estas três líderes mostrou que a ação climática global depende de pontes entre continentes e setores. Da regulação europeia à inovação latino-americana e à resiliência africana, cada região tem algo a ensinar — e muito a aprender.

Logo GRACE - Invert

Associação empresarial de utilidade pública, que tem como missão a promoção e desenvolvimento de uma cultura empresarial sustentável.

Contactos

Contacte-nos para:

Contacte-nos para:

grace@grace.pt
Entidade Formadora Certificada (DGERT)
EFR – Empresas Familiarmente Responsáveis

© 2025 GRACE - Todos os direitos reservados.